NILO GUERREIRO

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Dilma desiste de constituinte e mantém plebiscito


Plebiscito sobre o assunto é a 'convergência possível', disse ministro.
Presidente do TSE será consultada para que plebiscito seja 'breve', disse.


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou na noite desta terça (25), no Palácio do Planalto, que, após conversas da presidente Dilma Rousseff com os presidentes do Supremo, Joaquim Barbosa; da Câmara, Henrique Alves; do Senado, Renan Calheiros; e com o vice-presidente Michel Temer, "a convergência possível é o plebiscito".

Ele fazia referência à proposta apresentada na segunda (24) pela presidente Dilma Rousseff de um plebiscito para um processo constituinte destinado a fazer a reforma política. Dilma apresentou a proposta em reunião com governadores e prefeitos como forma de dar uma resposta às reivindicações apresentadas nos protestos de rua por todo o país.
Nós não temos tempo hábil para realizar uma constituinte. Por isso, a presidenta falou no seu discurso em plebiscito."
Aloizio Mercadante, ministro da Educação
Segundo Mercadante, não há "tempo hábil" para uma constituinte, e a intenção é implementar o plebiscito da reforma política "o mais breve possível". O ministro afirmou que a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carmen Lucia, será consultada para discutir as condições de se promover rapidamente o plebiscito.
"Há uma polêmica constitucional: se há espaço na Constituição brasileira para uma constituinte dessa natureza ou não. Vários juristas de peso sustentam que há. No entanto, nós não temos tempo hábil para realizar uma constituinte. Por isso, a presidenta falou no seu discurso em plebiscito", afirmou o ministro.
Questionado se o Planalto já descartou a hipótese de uma constituinte, Mercadante respondeu: “A Câmara já se manifestou contra, o presidente do Senado disse que não haveria objeção, mas a convergência possível é o plebiscito”, afirmou.
A presidente Dilma, segundo o ministro, fará esta semana reuniões com os líderes da base e da oposição do Congresso Nacional para viabilizar a proposta de um plebiscito, que deverá ser encaminhada pelo Planalto em forma de mensagem presidencial, ainda de acordo com Mercadante. Renan Calheiros e Henrique Alves já se manifestaram favoravelmente à proposta.

Mercadante defendeu a presidente Dilma ao dizer que “em nenhum momento ela falou em assembleia constituinte”.
Mercandante chegou a mencionar duas possíveis datas para o plebiscito: 7 de setembro ou 15 de novembro.

“A nossa expectativa é de que (o plebiscito) ocorra o mais breve possível. Nós vamos imediatamente entrar em contato para ela [a presidente do TSE, Cármen Lúcia}, analisar qual é a brevidade possível para se realizar a reunião”, afirmou.

Temas do plebiscito
O ministro explicou que, entre os assuntos que deverão ser abordados por meio do plebiscito, estão o financiamento de campanha e a representação política. As perguntas que deverão ser feitas à população ainda não foram definidas, mas entre as questões, não haverá uma sobre se o eleitorado “quer fazer reforma política ou não”, de acordo com Mercadante.

“Eu diria que há um clamor popular por reforma política muito antigo”, disse. “O que o plebiscito vai definir são perguntas concretas, específicas sobre a natureza da reforma política, sobre financiamento de campanha, sobre a representação política e outros temas correlatos”, declarou o ministro.

“O povo tem consciência, sabe o que quer, sabe que precisa reformar. Esse é o recado que as ruas estão demonstrando, e as urnas terão que encontrar com a rua. Para isso, tem que ter reforma política. Se o instrumento que viabiliza nesse momento é a reforma política, nós não queremos postergar essa agenda”, disse.
“Ela falou que era um plebiscito para instituir um processo constituinte especifico para fins da reforma política, ou seja, foco. Por que processo constituinte? Porque envolve matérias constitucionais, mas podem ser tratadas no âmbito do plebiscito e serão”, declarou.
Proposta de Temer
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta terça que o vice-presidente da República Michel Temer sugeriu à presidente Dilma Rousseff uma alternativa à proposta de um "processo constituinte" para a reforma política.
Segundo o deputado, Temer recomendou que, em vez de o Congresso autorizar a formação de uma Assembleia Constituinte para rever exclusivamente a reforma política, Dilma indique pontos que ela considera fundamentais a serem modificados na legislação eleitoral. Essa lista, disse Alves, seria avaliada pelo Legislativo, que completaria a proposta, que seria então submetida a um plebiscito para que a população tenha a oportunidade de opinar sobre os temas.
Indagado sobre se Dilma havia concordado com a sugestão de seu vice, Henrique Alves foi taxativo: “Não só concordou, como apoiou”. A sugestão de Temer foi apresentada pelo próprio vice nesta tarde, em uma reunião no Palácio do Planalto entre Alves, Dilma e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Protesto contra gastos da Copa promete parar BH e cerca de tensão semifinal entre Brasil e Uruguai



"TODOS JUNTOS VAMOS PARA FRENTE BRASIL, BRASIL...SALVEM A SEGURANÇA PÚBLICA!!!"
QUE POSSAMOS TAMBÉM SALVAR A SAÚDE E A EDUCAÇÃO!


Os olhos de Belo Horizonte não estarão voltados completamente para dentro do Mineirão nesta quarta-feira (26), quando o Brasil enfrenta o Uruguai pela semifinal da Copa das Confederações. No entorno do estádio, pelo menos 50 mil pessoas prometem parar o trânsito para protestar. O Ministério Público de Minas Gerais cobrou garantias das autoridades de segurança e cogita pedir o adiamento da semifinal do torneio.

Desde o início da semana, a Polícia Militar espera um confronto mais violento que o registrado no sábado (22), quando 18 pessoas se feriram - quatro em estado grave - durante o jogo entre Japão e México. Entre sexta-feira e domingo, 77 pessoas foram presas por suposta participação em atos de vandalismo. Na avenida Antônio Carlos, seis concessionárias de veículos foram destruídas, assim como parte dos radares, semáforos e placas de sinalização.

Um comerciante que teve a loja destruída foi obrigado a interromper as atividades da loja até o fim da Copa.

— Vamos ter que desmanchar fachada e fazer novamente.

Segundo o comandante Márcio Sant´Ana, a PM agirá com violência moderada caso seja atacada.

— Só estamos atuando de forma reativa. Estaremos posicionados, garantindo o direito de manifestação, e esperamos que as delimitações de circulação sejam respeitadas.

Foram destacados 5.567 militares para acompanhar o protesto, entre agentes da PM de BH, do interior e da Força Nacional. No último confronto havia 3.580 em serviço.

ação de vândalos na cidade gerou prejuízo de R$ 1,1 milhão, segundo a prefeitura. O número se refere somente a radares, semáforos e placas de sinalização.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Juristas questionam proposta de Constituinte para reforma política

Dilma sugeriu plebiscito para decidir sobre
 Constituinte exclusiva do tema.
Ministro do STF diz que reforma pode ser 
feita por emenda constitucional.


Ministros e ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pelo G1dizem que não há previsão legal para uma Assembleia Constituinte destinada a tratar exclusivamente da reforma política, como propõe a presidente Dilma Rousseff.
Na avaliação deles, se uma Constituinte é convocada, os integrantes têm liberdade para reformar toda a Constituição e não precisariam se restringir exclusivamente a um tema. Uma outra corrente de juristas defende que a reforma de uma parte da Constituição pode, sim, ser feita por uma Constituinte exclusiva. Neste caso, teria que ser aprovada uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevendo a possibilidade.
A proposta de um plebiscito sobre um processo constituinte específico para a reforma política foi apresentada nesta segunda-feira (27) pela presidente no discurso de abertura da reunião com os 27 governadores e os 26 prefeitos de capitais realizada no Palácio do Planalto. A convocação da reunião foi uma resposta às manifestações de protesto que desde a semana passada reúnem milhares nas ruas das principais cidades.
SAIBA O QUE É UMA CONSTITUINTE
A Assembleia Nacional Constituinte é formada por pessoas escolhidas para redigir uma Constituição, lei maior de um país e que rege todas as outras leis vigentes.
Após a ditadura militar, houve um debate sobre a convocação de uma Constituinte com pessoas eleitas exclusivamente para redigir a Constituição (e que depois disso teriam o mandato encerrrado) ou se os deputados e senadores eleitos se encarregeriam dessa tarefa. Na ocasião, preveleceu a segunda hipótese.
Segundo juristas ouvidos pelo G1 não há previsão legal de uma Constituinte específica para um único tema, como propôs a presidente Dilma Rousseff em relação à reforma política.
Na Constituição não há previsão de convocação de Constituinte. Para a formatação da Constituição de 1988, após a ditadura militar, os próprios deputados e senadores eleitos em 1986 tiveram o papel de elaborar a Carta Magna entre 1987 e 1988 e depois puderam cumprir o restante dos mandatos.
Há dúvida se ao definir os critérios do plebiscito, o Congresso poderia estipular as regras para a convocação da Constituinte, ou se primeiro teria que aprovar uma PEC para depois discutir o plebiscito.
A Constituição prevê como competência exclusiva do Congresso aprovar a convocação de plebiscitos, que devem ter temas de relevância nacional ou tratar de formação de estados.
Segundo alguns juristas ouvidos pelo G1, não há nenhuma restrição para que um plebiscito convoque uma Assembleia Constituinte.
Mas também, segundo eles, não há como delimitar um tema para uma nova Constituição porque os constituintes, como tais, teriam poder para deliberar sobre quaisquer assuntos.
Sem necessidade
O ministro Marco Aurélio Mello disse que uma nova Constituinte faria uma nova Constituição. Ele afirmou, porém, ver de forma positiva a ideia de reforma política proposta pela presidente Dilma.
"A ideia de uma Constituinte sugere um novo diploma, na totalidade. Agora, o que a presidente quis e é louvável a fala dela, foi escancarar a gravidade da situação e apontar que o Congresso está devendo à sociedade. Mas precisamos é observar um pouco mais a nossa ordem jurídica. Não precisamos de uma nova Constituição em si, precisamos reformar os pontos necessários", disse Marco Aurélio Mello.
Para o ministro, o plebiscito "é sempre possível porque vem do povo". "Talvez seja necessário o povo se pronunciar. Tecnicamente, não há necessidade de convocar Constituinte, mas [fazer a mudança] por emenda."

segunda-feira, 24 de junho de 2013

MAIS UMA VEZ... ESQUECERAM DE NÓS!!!

Oposição afirma que Dilma foge da responsabilidade e desvia o foco dos interesses da população

Carta assinada por presidentes do DEM, PPS e PSDB diz que presidente não “reconhece erros”

A oposição reagiu imediatamente às declarações da presidente Dilma Rousseff, desta segunda-feira (24), quando prometeu empenho em fazer uma reforma política, tornar a corrupção um crime hediondo e sinalizar a redução de impostos para o óleo diesel. Em carta, Democratas, PPS e o PSDB afirmaram que Dilma “não assumiu suas responsabilidades, tangenciou os problemas e buscou desviar o foco dos reais interesses expressos pela população”.  
Assinado pelos presidentes Aécio Neves (PSDB), José Agripino (Democratas) e Roberto Freire (PPS), o documento afirma que Dilma adotou a mesma postura do pronunciamento em rede nacional da última sexta-feira (21): “não há humildade para reconhecer erros e dar dimensão correta às dificuldades que atingem o dia a dia dos cidadãos”.  
O documento diz ainda que os três partidos estão empenhados no “combate sistemático à corrupção, a restauração de padrões éticos de conduta, o aumento da transparência e, sobretudo, o respeito ao estado democrático de direito”.  

E A SEGURANÇA PÚBLICA? ONDE FICA? O POVO PEDE UMA POLÍCIA E UM BOMBEIRO MAIS BEM PREPARADO E  BEM REMUNERADO .  
PRECISAMOS DE DIGNIDADE E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL.

AMANHÃ REUNIÃO GERAL NA SEDE 
DA ACS-CBMERJ AS 15 HS.
INFORMAÇÕES: 2232-5967



E AONDE ENTRA NO PACTO A SEGURANÇA PÚBLICA PRESIDENTA??

Dilma propõe 5 pactos e plebiscito para constituinte 

da reforma política


Amigos Bombeiros e Policiais do nosso Brasil
Diante de tanta luta em busca da dignidade do Servidor    da Segurança Publica do Brasil mediante várias idas e vindas à  Brasilia procurando entendimentos para a aprovação da PEC 300 , fica uma pergunta no ar: COMO fica a situação da Segurança Pública que clama por justiça na aprovação da PEC 300 ????
Nilo Guerreiro

A presidente Dilma Rousseff propôs na tarde desta segunda-feira (24) aos 27 governadores e aos 26 prefeitos de capitais convidados por ela para reunião no Palácio do Planalto a adoção de cinco pactos nacionais (por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação).

"Quero neste momento propor um debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita. O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está", declarou a presidente.

A reunião com governadores e prefeitos foi convocada como forma de resposta à série de manifestações que levaram milhares às ruas em protesto contra aspectos da conjuntura política, econômica e a qualidade dos serviços públicos.
Economia
O primeiro pacto apresentado pela presidente a governadores e prefeitos foi por responsabilidade fiscal, estabilidade da economia e controle da inflação . "Este é um pacto perene para todos nós", declarou.
Segundo a presidente, o pacto pela preservação dos fundamentos da economia "é uma dimensão especialmente importante no momento atual, quando a prolongada crise econômica mundial ainda castiga as nações".
Reforma política
No capítulo da reforma política, Dilma propôs aprofundar a participação popular por meio de um debate sobre a convocação de um plebiscito.
De acordo com a presidente, o processo constituinte seria específico para estabelecer regras da reforma política. Uma reforma política pode produzir mudanças na forma de escolha de governantes e parlamentares, financiamento de campanhas eleitorais, coligações entre partidos, propaganda na TV e no rádio e outros pontos.
Segundo Dilma, o debate da reforma política "entrou e saiu" várias vezes da pauta nas últimas décadas.
"É necessário que nós [...] tenhamos a iniciativa de romper um impasse. Quero neste momento propor um debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", disse.

Corrupção
A presidente defendeu um combate "contundente" à corrupção e disse que, para isso, é necessário endurecer a legislação, de modo a que a corrupção dolosa seja classificada como crime hediondo, "com penas severas".
Saúde
Para melhorar os serviços públicos de saúde, Dilma pediu aos governadores e prefeitos para "acelerar" os investimentos já contratados em hospitais, unidades de pronto-atendimento e unidades básicas de saúde e ampliar a adesão de hospitais filantrópicos ao programa do Ministério da Saúde que troca dívidas por mais atendimento.
Ela disse que o governo quer incentivar a ida de médicos para as cidades que mais necessitam de atendimento de saúde, e, quando não houver brasileiros disponíveis, contratar médicos estrangeiros para trabalhar exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
"Gostaria de dizer à classe médica brasileira que não se trata nem de longe de uma medida hostil ou desrespeitosa aos nossos profissionais. Trata-se de uma ação emergencial, localizada, tendo em vista a dificuldade que estamos enfrentando para encontrar médicos em número suficiente ou com disposição para trabalhar nas áreas remotas do país ou nas zonas mais pobres das nossas grandes cidades", afirmou Dilma, para quem o Brasil é um dos países que menos emprega médicos estrangeiros.
A presidente também disse que o programa de ampliação de vagas em cursos de medicina, classificado por ela como "o maior da história", vai resultar na criação de 11.447 novas vagas de graduação e 12.376 novas vagas de residência médica para estudantes brasileiros até 2017.
Essa decisão [o anúncio de R$ 50 bilhões para obras de mobilidade urbana] é reflexo do pleito pela melhoria do transporte coletivo no país, onde as grandes cidades crescem e onde no passado houve a incorreta opção de não se investir em metrôs."
Transportes
Para o problema do transporte público, apontado com um dos fatores que determinaram a eclosão da onda de manifestações pelo país, Dilma falou em dar um "salto de qualidade".
Ela destacou a desoneração fiscal do setor promovida pelo governo federal, o que, segundo afirmou, permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7.23% e a de metrô e dos trens em 13,25%.
"Estamos dispostos agora a ampliar desoneração do PIS-Cofins sobre o óleo diesel dos ônibus e a energia elétrica consumida por metrô e trens. Esse processo pode ser fortalecido pelos estados e municípios com a desoneração dos seus impostos. Tenho certeza que os senhores estarão sensíveis a isso", afirmou, dirigindo-se a governadores e prefeitos.
Ela também anunciou a destinação de mais de R$ 50 bilhões para novos investimentos em obras de mobilidade urbana.
"Essa decisão é reflexo do pleito pela melhoria do transporte coletivo no país, onde as grandes cidades crescem e onde no passado houve a incorreta opção de não se investir em metrôs", declarou.
Outro anúncio durante a abertura da reunião foi a criação do Conselho Nacional do Transporte Público, com a participação de representantes da sociedade civil e dos usuários, para assegurar "uma grande da participação da sociedade na discussão política do transporte" e "uma maior transparência e controle social no cálculo das tarifas".
Avançamos muito na últimas décadas para reverter o atraso secular da nossa educação, mas agora precisamos, vou repetir, de mais recursos. O governo tem lutado junto ao Congresso Nacional para que 100% dos royalties do petróleo e 50% dos recursos do pré-sal a serem recebidos pelas prefeituras, pelo governo federal, pelos municípios e a parte da União, repito, sejam investidos na educação."
Educação
Para a área de educação, Dilma pediu apoio para o projeto que destina 100% dos royalties da exploração do petróleo para a educação, em tramitação no Congresso.
"Avançamos muito na últimas décadas para reverter o atraso secular da nossa educação, mas agora precisamos, vou repetir, de mais recursos. O governo tem lutado junto ao Congresso Nacional para que 100% dos royalties do petróleo e 50% dos recursos do pré-sal a serem recebidos pelas prefeituras, pelo governo federal, pelos municípios e a parte da União, repito, sejam investidos na educação. Confio que os senhores congressistas aprovarão esse projeto que tramita no Legislativo com urgência constitucional", disse.
Para a presidente, nunca houve país no mundo que tenha se tornado desenvolvido sem um "esforço concentrado" na educação.  Segundo ela, "nenhuma nação é capaz de se desenvolver sem alfabetização na idade certa, sem creches para a população que mais precisa, sem educação em tempo integral, sem ensino técnico profissionalizante,  sem universidades de excelência, sem pesquisa, ciência e inovação".
"São condições essenciais para alcançar essas metas, a formação, valorização e bons salários para os educadores e isso exige recursos", afirmou.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

BOMBEIRO, FIQUE LIGADO.


No CBMERJ, a carga horária que deveria ser de 40 horas de trabalho semanais não estava atingindo todo o efetivo do Corpo. O Presidente da ACS_CBMERJ , Nilo Guerreiro, foi procurado por um grupo de Bombeiros com a finalidade de rever a escala de serviços do SAMU ( COMPREENDA-SE "GSE"- GRUPO DE SOCORRO DE EMERGÊNCIA) , Nilo Guerreiro procurou o gabinete da liderança do governo na ALERJ através de um ofício solicitando que fosse revisto as escalas pois o que estava acontecendo era uma discriminação, uma vez que o princípio de direitos não estava sendo cumprido.

"Com uma escala de serviços de 24x48 horas onde recebem um auxílio pecuniário do governo no valor de R$ 700,00, o qual deveria ganhar também os R$ 350,00 pagos aos demais militares que cumprem escalas de serviços de 24x72 horas, e que encontram tempo livre buscando complementar seus salários em outras atividades correlatadas à Segurança Pública, entenda-se (BICO), peço que revejam o assunto no sentido de equiparar os ganhos pecuniários, pois além de ganharem um vencimento menor, os servidores do SAMU sofrem com uma carga horária de trabalho extenuante." finalizou Guerreiro.

Atendendo a solicitação do presidente da ACS_CBMERJ as escalas vem melhorando gradativamente, dando assim mais espaço aos Servidores.

Entrem em contato com a ACS_CBMERJ e tirem suas dúvidas.

Redução nas tarifas de ônibus começa a valer nesta quinta no Rio; protesto é mantido.

Movimento convoca 1 milhão para hoje 

só no Rio de Janeiro.



O anúncio da redução das tarifas de ônibus não foi suficiente para evitar uma nova manifestação no centro





O anúncio do prefeito Eduardo Paes sobre a redução nas tarifas de ônibus a partir desta quinta-feira (19) no Rio — o preço foi alterado para R$ 2,75 — não alterou a programação da manifestação que promete levar milhares de pessoas às ruas do centro do Rio a partir das 17h.
A concentração será na Candelária. Os organizadores, que projetam a presença de até 1 milhão de pessoas, traçaram uma caminhada pela avenida Presidente Vargas com destino à sede da prefeitura.
Segundo o estudante da UFRJ Tadeu Lemos, a redução do preço da passagem de ônibus “foi uma vitória, mas há outras lutas".
— Nossa passeata tem como pautas também os gastos excessivos para a Copa do Mundo, deixando de lado a saúde e a educação. Queremos que os presos e detidos na passeata da última segunda-feira não respondam a processo. Além disso, queremos a democratização dos meios de comunicação.
O governo do Estado também a redução nas tarifas de metrô, trens e barcas. Os novos valores destes serviços começarão a valer a partir de sexta (21).
Apesar da proposta de ato pacífico, a Polícia Militar acompanhará com atenção a movimentação dos manifestantes nesta quinta, sobretudo nos arredores do Maracanã. Pelo menos 1.200 PMs estarão nas ruas monitorando as passeatas, além de homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar. A corporação quis se precaver para atos de vandalismo como os que foram registrados no último domingo perto do estádio, no jogo entre México e Itália.

quarta-feira, 19 de junho de 2013


Liberdade de expressão dos policiais e bombeiros militares.



A Declaração de Direitos humanos e do Cidadão, de 1789, em seu artigo 11 dispõe que a livre a manifestação do pensamento e das opiniões é um dos direitos mais preciosos do homem.
A liberdade de expressão é definida como direito natural, decorrente da própria natureza humana, sendo, portanto, um direito fundamental, intransferível e inerente ao direito da personalidade e à dignidade da pessoa humana. É um direito individual com repercussão nos direitos coletivos e difusos, visto que o Estado Democrático de Direito depende de cidadãos informados, conscientes e politizados aptos a tomar decisões para a melhoria da coletividade.

Muita coisa mudou com o fim do governo militar, mas ainda restam resquícios daquele período funesto. A diminuição da censura com advento da promulgação da Constituição da República foi um significativo avanço político, social, cultural e científico ao país, no entanto a censura continua existindo em vários setores da sociedade, com destaque especial às instituições da segurança pública, principalmente as militares, já que nestas instituições vive-se um verdadeiro período de “cala a boca”, propiciada pela aplicação de algumas normas que não foram sequer recepcionadas pelo novo ordenamento jurídico.

Nesse sentido, continuam sendo ilegalmente aplicados, especificadamente ao que concerne à liberdade de expressão, o artigo 166 do Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 e outras normas, com o mesmo fim, dispostas nos Regulamentos Disciplinares Militares das Polícias Militares.

Tais institutos, cerceadores da liberdade de expressão, devem ser imediatamente expurgos do nosso ordenamento jurídico, pois somente à Constituição cabe a regulação da liberdade de expressão nos termos do artigo 220, o qual se transcreve com destaques:

“Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.”

Assim, todo e qualquer tipo de censura ou cerceamento à liberdade de expressão disposta em lei é inconstitucional, visto que cabe somente à Constituição Federal tal regulação.

A alternativa encontrada pelos servidores da segurança pública, principalmente os militares, foi recorrer à tecnologia da internet, fazendo uso dos blogs como meio para manifestação do pensamento e discussão pela melhoria da prestação dos serviços de segurança à sociedade, bem como pela busca incessante por valorização profissional e otimização das condições de trabalho do policial.

PRECISAMOS DE MUDANÇA, MUDA BRASIL!

terça-feira, 18 de junho de 2013


Nova onda de protestos toma conta das ruas do Brasil e do mundo nos próximos dias

Depois de tantos anos de LUTA finalmente vimos o Brasil acordar.



A onda de protestos que toma conta das ruas de várias cidades do Brasil e do mundo vai continuar nos próximos dias. Pelas redes sociais, ao menos 400 municípios confirmaram participação, alguns com objetivo de contestar problemas específicos e outros por solidariedade ao movimento.


Em São Paulo, o sexto protesto está marcado para as 17h desta terça-feira (18), na praça da Sé, região central da cidade. Até as 8h, mais de 106 mil pessoas já tinham confirmado presença pelo Facebook. No Rio de Janeiro, uma nova manifestação está marcada para as 16h, na praça Zé Garoto, em São Gonçalo, na região metropolitana. Outros dois protestos já estão marcados para quarta-feira (19) e quinta-feira (20), em Niterói e na capital do Estado.
Na capital mineira, um grupo irá se reunir nesta terça-feira para organizar a passeata marcada para a próxima quinta-feira, no centro de Belo Horizonte. O horário ainda não foi confirmado. Até as 8h30, mais de 25 mil pessoas confirmaram presença no ato.
Porto Alegre (RS) já tem mais duas manifestações marcadas. Uma delas está prevista para a próxima segunda-feira (24), a partir das 19h, na frente da prefeitura. Quase 16 mil pessoas disseram que vão participar até as 9h desta terça-feira. Outro protesto deve acontecer no dia 7 de julho, no Anfiteatro Pôr do Sol, às 15h.
Em Curitiba (PR), quase 44 mil pessoas confirmaram presença na manifestação que vai acontecer na próxima sexta-feira (21), na praça Rui Barbosa, a partir das 18h. 
Fora do País, tem cerca de 60 protestos marcados. Nesta terça-feira, estão marcados atos em Barcelona, na Espanha, e em Buenos Aires, na Argentina, com quase 3.000 confirmações. Também está previsto um ato em Munique, na Alemanha. Nova York, nos Estados Unidos, vai protestar no sábado, e Tóquio, no Japão, marcou uma manifestação para o próximo domingo.
"Mal-estar coletivo"
Com alto número de participantes — apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro a manifestação desta segunda-feira (17) reuniu mais de 200 mil pessoas —, algumas cidades tiveram registro de confusões e confrontos entre os manifestantes e a PM. Os atos também aconteceram em capitais como Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Maceió, Vitória e Salvador, reunindo milhares de pessoas. Com o crescente descontentamento da população, o protesto, que começou por conta do aumento da tarifa do transporte público, tomou dimensões maiores e incontáveis grupos passaram a protestar contra a ação truculenta da PM, dinheiro gasto com a Copa das Confederações e a corrupção no País.

A sequência de manifestações — convocadas principalmente pelas redes sociais — foi agravada após a confusão no último protesto em São Paulo, na quinta-feira (13), que terminou com manifestantes e jornalistas feridosalém de mais de 240 detidos. O grande número de ações populares levou a presidente Dilma Rousseff a se pronunciar sobre o assunto. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação, Helena Chagas, a presidente considera que as manifestações pacíficas são próprias da democracia e é próprio dos jovens se manifestarem. A presidente esteve com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que admitiu estar preocupado com a onda de manifestações, mas garantiu que o governo busca o diálogo.
A quinta manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, realizada nesta segunda-feira (17), foi praticamente toda ela pacífica, em uma comunhão de gritos e anseios de mais de 100 mil pessoas em diversos pontos da capital paulista. Contudo, a perfeição não foi alcançada em uma das frentes, a qual expôs o 'lado negro' do movimento. Manifestantes tentaram invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo. A polícia reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. Pichações foram registradas e ônibus foram depredados.
No Rio de Janeiro, participantes do protesto entraram em confronto com a Polícia Militar por volta das 19h50. A multidão tentou invadir a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), e a PM reagiu lançando bombas de efeito moral. O Batalhão de Choque foi acionado e marchou na região. Milhares de manifestantes foram às ruas da capital fluminense protestar. As reivindicações foram além da revisão do aumento da passagem de ônibus, para R$ 2,95. Os manifestantes pediram educação e saúde de qualidade, além de protestar contra a corrupção e os gastos com Copa e Olimpíada.

No Distrito Federal, manifestantes subiram no prédio do Congresso. Segundo a assessoria da Câmara, os manifestantes quebraram a porta de vidro da sala da vice-presidência da Casa. Ninguém ficou ferido, mas houve ameaças de invasão. Os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Por volta das 19h, eram 6.000 manifestantes que pediam investimentos no transporte público, na área de saúde e educação. Eles também são contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) número 37, que retira o poder de investigação criminal dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, modificando a Constituição Brasileira.
Em Belo Horizonte (MG), manifestantes entraram em confrontos com a PM. Durante um deles, um rapaz que participava do movimento caiu de uma altura de aproximadamente sete metros do viaduto José Alencar, na região da Pampulha. Pelo menos outras duas pessoas ficaram feridas durante os confrontos. Cerca de 30 mil pessoas participaram da manifestação, segundo estimativa da PM, e de 50 mil, de acordo com os organizadores da passeata.
Em Maceió (AL), cerca de 2.000 manifestantes participaram de uma passeata em protesto contra o reajuste do preço da passagem de coletivos na capital. O tom pacífico do ato foi quebrado por um motorista que furou um bloqueio e atirou em um manifestante na avenida Fernandes Lima.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Bombeiros fazem planejamento de prevenção contra queimadas em MG Serra de São José é uma das preocupações da corporação.

O período de tempo seco deixa o Corpo de Bombeiros em alerta. O batalhão de São João Del Rei fez, na Região Central de Minas Gerais, um planejamento de prevenção para evitar as queimadas ilegais e descontroladas na Serra de São José.
As queimadas vão de junho a novembro, sendo os meses de julho e agosto os mais críticos. Os bombeiros apostam na prevenção. Os militares percorrem a cidade, orientam a população e observam as áreas que apresentam risco.
Uma das regiões que mais preocupam neste período é a Serra de São José, uma área de proteção ambiental. No ano passado, um grande incêndio consumiu 480 hectares de mata, uma área equivalente a mais de 600 campos de futebol e a um terço de toda a reserva.
O acesso ao local é difícil. O combate aos focos é feito com abafadores e bombas portáteis de água. Quando o fogo se espalha, aeronaves precisam ser utilizadas. A Serra de São de José abrange seis municípios, entre eles, Santa Cruz de Minas e São João Del Rei. De acordo com o comandante, a maioria das queimadas poderia ser evitada.

O IEF-MG tem uma central telefônica para que a população informe sobre incêndios que coloquem em risco unidades de conservação ambiental e áreas de preservação permanente. O número é 0800 28 32 323.

BOMBEIROS NO LOCAL: Motorista enfrenta congestionamento na BR-040 na manhã desta segunda

Transtorno é causado pelo excesso de veículos em direção ao Centro do Rio.

Arvore caiu na subida da Serra de Petrópolis, mas já foi retirada.

O excesso de veículos na BR-040 na manhã desta segunda-feira (17), na altura de Duque de Caxias até os acessos à Linha Vermelha e a Avenida Brasil, deixava o trânsito lento nesta manhã. Por volta das 7h, os motoristas enfrentavam cinco quilômetros de congestionamento na rodovia Washington Luiz.
A lentidão vai do km 120 ao 125. Mais cedo uma árvore caiu no km 88, na subida da Serra de Petrópolis, mas foi retirada por volta das 5h30.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

ACONTECEU...

O Presidente da ACS-CBMERJ , Nilo Guerreiro participa da  Solenidade  presidida pelo Vereador Marcelo Piui na Câmara  dos Vereadores foram entregues Moções aos líderes das Comunidades da Zona Oeste.