Movimento convoca 1 milhão para hoje
só no Rio de Janeiro.
O anúncio da redução das tarifas de ônibus não foi suficiente para evitar uma nova manifestação no centro
O anúncio do prefeito Eduardo Paes sobre a redução nas tarifas de ônibus a partir desta quinta-feira (19) no Rio — o preço foi alterado para R$ 2,75 — não alterou a programação da manifestação que promete levar milhares de pessoas às ruas do centro do Rio a partir das 17h.
A concentração será na Candelária. Os organizadores, que projetam a presença de até 1 milhão de pessoas, traçaram uma caminhada pela avenida Presidente Vargas com destino à sede da prefeitura.
Segundo o estudante da UFRJ Tadeu Lemos, a redução do preço da passagem de ônibus “foi uma vitória, mas há outras lutas".
— Nossa passeata tem como pautas também os gastos excessivos para a Copa do Mundo, deixando de lado a saúde e a educação. Queremos que os presos e detidos na passeata da última segunda-feira não respondam a processo. Além disso, queremos a democratização dos meios de comunicação.
O governo do Estado também a redução nas tarifas de metrô, trens e barcas. Os novos valores destes serviços começarão a valer a partir de sexta (21).
Apesar da proposta de ato pacífico, a Polícia Militar acompanhará com atenção a movimentação dos manifestantes nesta quinta, sobretudo nos arredores do Maracanã. Pelo menos 1.200 PMs estarão nas ruas monitorando as passeatas, além de homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar. A corporação quis se precaver para atos de vandalismo como os que foram registrados no último domingo perto do estádio, no jogo entre México e Itália.
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NILO GUERREIRO