NILO GUERREIRO

quarta-feira, 28 de março de 2012

PANORAMA POLÍTICO.

Líder grevista Marco Prisco da Bahia diz que será reintegrado à Polícia Militar. PM não confirma informação


O ex-soldado Marco Prisco disse na noite desta quarta-feira (28) que será reintegrado ao Corpo de Bombeiros. Segundo Prisco disse ao vivo na rádio Itapoan FM, a decisão foi de uma auditoria militar e que agora é só "esperar a burocracia". A assessoria da Polícia Militar disse que a instituição não foi oficialmente comunicada sobre a decisão até o momento.
"Não foi protocolado nada ainda neste sentido. A auditoria militar é um órgão ligado à Justiça comum, não tem vínculo administrativo com a PM", esclarece o capitão Marcelo Pita, do setor de comunicação da Polícia Militar.
Prisco é presidente da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) e ficou conhecido por comandar a greve parcial da Polícia Militar no estado. A paralisação durou 12 dias e Prisco foi preso posteriormente, ficando 24 dias detido. Ele foi liberado do Complexo Penitenciário, no bairro de Mata Escura, no dia 23 de março e responde às acusações e formação de quadrilha e destruição do patrimônio público em liberdade.
Prisco foi expulso da Polícia Militar em 2002, depois da greve geral de 2001. Ele disse que foi acusado de panfletar contra a PM em processo que classificou de "fraudulento". Ainda à rádio, Prisco disse que espera reassumir seu posto em dez dias. Filiado ao PSDB, o líder grevista falou ainda sobre seu lado político e declarou que não sabe se vai concorrer a vereador nas eleições. 
Líder da greve foi flagrado em conversas tratando de suposta expansão da greve


12 dias de greve
O comando de greve do grupo de policiais militares e bombeiros baianos ficou paralisado durante 12 dias, de 31 de janeiro até o dia 12 de fevereiro. A decisão de encerrar a greve foi tomada durante assembleia realizada no dia 11 de fereveiro no Sindicato dos Bancários, no bairro dos Aflitos, no Centro de Salvador.  Ficou decidido que os militares terão reajuste de 6,5% retroativo a janeiro deste ano. Em contrapartida, os militares abriram mão da revogação do decreto de prisão dos policiais e bombeiros envolvidos nas ações grevista.
Durante todo o período em que os PMs estiveram paralisados, uma onda de saques, de violência e também de boatos impôs o temor e o pânico em diversas partes do estado. Ônibus foram queimados, estabelecimentos comerciais foram fechados, aulas suspensas, prejuízos nos bares e restaurantes foram contabilizados, dezenas de eventos cancelados, tiroteio, arrastões e homicídios cometidos na capital baiana.
Em telefonema, Prisco combinou fechar estrada
Em telefonemas gravados com autorização da Justiça, David Salomão combinou atos de vandalismo com Marco Prisco durante a greve da polícia militar, que durou 12 dias na Bahia e terminou no dia 31 de janeiro. Depois da exibição das gravações, ele disse que não cometeu crime. O advogado de Salomão afirma que o cliente não liderou a greve no estado. Ele esteve preso durante um mês e dois dias.
Veja trecho da conversa:
- Prisco: Alô, oi. Desce toda a tropa pra cá meu amigo. Caesg e você. Desce todo mundo para Salvador, meu irmão... Tou lhe pedindo pelo Amor de Deus, desce todo mundo para cá...
- David Salomão: Agora?
- Prisco: Agora, agora. Embarque...
- David Salomão: Eu vou queimar viatura... Eu vou queimar duas carretas agora na Rio/Bahia que não vai dar tempo...
- Prisco: fecha a BR aí meu irmão. Fecha a BR


Fonte: Da redação iBahia

terça-feira, 13 de março de 2012

Porta-voz também confirmou Eduardo Braga como novo líder no Senado. 
Presidente agradeceu Vaccarezza e Jucá, que deixam postos no Congresso.

A presidente Dilma Rousseff indicou nesta terça-feira (13) o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) para substituir Cândido Vaccarezza (PT-SP) na liderança do governo na Câmara. A escolha foi anunciada pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann.
Ele também oficializou a troca da liderança do governo no Senado, onde Dilma substituirá Romero Jucá (PMDB-RR) por Eduardo Braga (PMDB-AM). A troca foi anunciada nesta segunda pelo líder do PMDB, Renan Callheiros (PMDB-AL).
Segundo o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, Dilma agradeceu "tanto ao trabalho do Romero Jucá quanto do Cândido Vaccarezza e continua contando com eles na base de apoio do Congresso".
Vaccarezza foi destituído da função na manhã desta terça. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), também será substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Segundo Vaccarezza e Jucá, Dilma disse que pretende implementar um sistema de rodízio de líderes nas duas Casas. "Essa será política a partir de agora", afirmou Vaccarezza.
Na Câmara desde 1995, Chinaglia está em seu quinto mandato de deputado federal. Antes, foi deputado estadual, eleito em 1990, quando começou a carreira política. Em 2001, se licenciou por um ano ao ser chamado para assumir a Secretaria de Governo da Prefeitura de São Paulo a convite da ex-prefeita Marta Suplicy.
De 2007 a 2009, foi presidente da Câmara dos Deputados, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Formado em medicina, Chinaglia foi também líder sindical da categoria em São Paulo.
Eduardo Braga exerce seu primeiro mandato como senador e atualmente preside a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação, Inovação e Informática (CCT). Antes, governou Amazonas durante dois mandatos (2003-2006 e 2007-2010). Foi também prefeito de Manaus, deputado federal, deputado estadual e vereador.
Formado em engenharia elétrica, Braga é também empresário e possui uma rede de concessionárias de veículos no Amazonas. Mais cedo, questionado sobre o novo papel, ele disse que só iria se manifestar após o anúncio oficial do Planalto.

Crise na base
Chinaglia assumirá o posto de articulador político do Planalto junto aos demais líderes em meio a uma crise na base aliada. Na semana passada, Dilma sofreu uma derrota no Senado com a reprovação do nome de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da ANTT.
Na Câmara, mais de 50% dos deputados do PMDB assinaram manifesto no qual se dizem excluídos das decisões políticas do governo federal. Por causa da troca ba liderança da Câmara a votação do Código Florestal deve focar para a próxima semana.
"O relatório está pronto, mas a votação deve ser adiada por uma questão política. O governo está sem líder na Câmara", disse o relator do projeto, Paulo Piau (PMDB-MG).
Priscilla Mendes e Nathalia Passarinho

Bombeiros expulsos no RJ têm 5 dias para recorrer da decisão, diz Simões


Comandante afirma que reivindicação inicial ganhou conotação política.
Outros bombeiros também respondem a processos disciplinares no Rio. 

Janaína CarvalhoDo G1 R



Os 13 bombeiros expulsos da corporação têm prazo de até cinco dias para apresentar defesa e recorrer da decisão, segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões. Segundo Simões, os fatores que levaram à expulsão do grupo foi o incitamento à greve, a paralisação das atividades e a conotação política que a reivindicação inicial ganhou.


“Não se pode admitir que um bombeiro vá à Bahia incitar greve. O pano de fundo legítimo de uma reivindicação salarial se mostrou diferente. No meio do caminho isso ganhou conotação política, relacionada com as eleições que acontecem esse ano, e muda o rumo. Isso fere a honra de todos nós, bombeiros militares”, explicou o coronel, ressaltando que atualmente o piso salarial dos bombeiros é superior a R$ 2 mil, que era a reivindicação inicial da categoria.

Segundo Simões, outros três bombeiros - um sargento e dois oficiais - ainda respondem a processos disciplinares, que podem ou não acarretar em novas expulsões.
Entre os bombeiros expulsos está o cabo Benevenuto Daciolo, considerado um dos líderes do movimento. Na segunda-feira (13), Cristiane Daciolo, mulher de Benevenuto, disse ao RJTV que o Segundo nota publicada na segunda-feira no Boletim Interno da corporação, eles foram considerados "culpados por articulação em manifestações de caráter político-partidário, nas quais incitaram ostensivamente a tropa à prática de ilícitos de natureza disciplinar e penal militar, além da adoção de conduta incompatível com a missão de Bombeiro-militar".

O advogado Raul Lins e Silva, que por enquanto é responsável apenas pela defesa dos sargentos Heraldo Correia Vieira e André Manoel Pontes Matos, disse que na quarta-feira (14) se reunirá com os 13 militares expulsos para definir as medidas cabíveis. "Vamos entrar com recurso. Isso é uma injustiça absurda que estão fazendo com esses bombeiros", afirmou Silva, que também foi responsável pelo habes corpus que deu liberdade ao cabo Daciolo.
Reajuste
Ainda de acordo com Simões, desde março do ano passado a categoria já recebeu 100% de reajuste. Ele informou que, desde o início, as reivindicações legítimas foram levadas ao governador, mas, quando o movimento ganhou outra conotação, se tornou inadmissível. “Passei sete meses vendo qual eram a propostas plausíveis e tentei levá-las ao governador do estado. Mas quando o slogan passou a ser ‘Fora Cabral. Fora Eduardo Paes’, ficou inaceitável”, disse.
Segundo o comandante, ainda foram realizados outros encontros com os militares alertando sobre a gravidade do fato de bombeiros paralisarem as atividades. “Cada minuto que passa, seja num incêndio ou num acidente de trânsito, aumenta as chances de vida para a população”, afirmou ele.
Por causa da paralização das atividades no dia 10 de fevereiro, outros 93 bombeiros foram presos e já respondem a processo administrativo. “É um momento difícil e que não faz parte da história desta corporação. Somos homens de bem. Esse é um momento de reflexão e me dirijo aqueles 15.987 bombeiros que não aderiram à greve, que cumpriram o seu papel e que foram fieis a instituição”, afirmou o coronel.
Movimento diz que todas as medidas cabíveis serão tomadasEm nota, o Movimento dos Bombeiros informou que soube pela imprensa da expulsão dos 13 militares. O movimento disse, ainda, que "sempre foi pacífico e ordeiro, pela dignidade, e sempre foi pautado pela busca por diálogo e entendimento." A classe agradeceu o apoio da população e afirmou que todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas.

quarta-feira, 7 de março de 2012

SER BOMBEIRO

CSN confirma 12 intoxicados por gás em acidente em usina no RJ
Funcionários foram levados para hospital em Volta Redonda.
Acidente aconteceu durante manutenção de tubulação de gás, diz empresa.
Do G1 RJ




A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) confirmou, na noite desta quarta-feira (7), que 12 pessoas sofreram intoxicação por gás na usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, na Região Sul Fluminense. Segundo a companhia, o acidente aconteceu à tarde durante a manutenção da tubulação de gás que alimenta o Alto Forno 3.
A companhia ainda investiga as causas do vazamento. De acordo com a CSN, entre as vítimas estão três bombeiros que atuam na brigada de incêndio da companhia. Eles foram socorridos pela corporação e encaminhados para o Hospital Vita, no mesmo município. Ainda segundo a companhia, eles foram medicados, e passam bem.
A empresa ainda investiga as causas do acidente.
Leia na íntegra a nota oficial divulgada pela CSN:
"A CSN informa que houve um vazamento de gás durante serviço de manutenção na tarde desta quarta-feira (7) na área que abastece os altos-fornos e sinterizações na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. Doze empregados foram levados para o Hospital Vita para atendimento médico. Todos passam bem, mas permanecerão no hospital durante a noite para observação. Os empregados são das áreas de Manutenção, de Utilidades e do Corpo de Bombeiros da CSN. A Gerência de Segurança no Trabalho já está apurando as causas do vazamento."
Outro caso
Em maio de 2007, cinco funcionários da Empreiteira Mills, prestadora de serviço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), também se intoxicaram durante acidente. Os metalúrgicos foram intoxicados quando trabalhavam no Alto Forno 3. Eles também foram levados para o Hospital Vita.
Na época, a CSN informou por nota que prestou socorro e investigava as causas do acidente. Já a Empreiteira Mills disse que uma assistente social, o engenheiro responsável pelos contratos e o engenheiro responsável pela segurança do trabalho estiveram no local dando apoio às vítimas e que investigavam o caso junto com a CSN

ATENÇÃO BOMBEIROS

Desencarcerador

Desencarcerador Hidráulico LUKAS
Procedência : Alemanha
Composição: Bomba Hidráulica acionada por motor à gasolina ou acionamento manual, mangueiras com engate rápido e ferramenta hidráulica
 

ATENÇÃO  EM TODOS OS SERVIÇOS, O USO DE LUVAS, CAPA, CAPACETE, ÓCULOS DE PROTEÇÃO NESSE TIPO DE SERVIÇO, É ESSENCIAL. VEJA ACIDENTE CAUSADO POR UM  DESENCARCERADOR.
Fluido hidráulico (óleo mineral) onde veio a  penetrar dentro da mão direita; pressão do fluido era 630Bar (aprox. 9,150 psi), equipamento em uso: tesoura cortante ou (tesoura hidráulica LKS), utilizada em cortes de veículos após chocarem-se.
 Local do acidente: EUA. O acidente ocorreu durante um treinamento que bombeiros faziam ao lado de uma auto estrada norte americana. Orientação era para retirar (eventual acidentado dentro da carcaça de auto batido). A mangueira hidráulica devido a movimentos constantes, soltou-se da moto bomba e insuflou ar na parte interna da mão. O bombeiro não utilizava luvas para o  treinamento.
 Após o acidente, o procedimento de socorro foi deixar local limpo e desinfetar ao máximo. Por casualidade um especialista que estava nas imediações interveio. O óleo mineral já tinha começado a corroer tecidos gordurosos da mão, já estava infiltrando por todo braço do acidentado.
    
 Procedimento médico: foi retirado o óleo que estava na parte interna de mão e braço. Ferida não pôde ser suturada devido aos danos ao tecido através de óleo, assim a ferida precisou ser fechada gradualmente, durante semanas de tratamento com fortes antibióticos e antiflamatórios. 
 
 RESULTADOS   Após longas semanas de tratamento sua mão voltou a normalidade, só restando as cicatrizes. Foi alterado o tipo de Fluido hidráulico em uso, " Aero Fluido 4." O Corpo de Bombeiros passou orientação para  bombeiros de todos os EUA e informou para Fabricante da Tesoura Hidráulica do ocorrido.

VIVALDO BARBOSA - 70 ANOS

Foto: Vivaldo Barbosa; Nilo Guerreiro(ACS_CBMERJ)  e Fernando Bandeira ( SIMPOL)

 NILO GUERREIRO PRESTIGIA O APRESENTADOR VIVALDO BARBOSA NO CENTRO CULTURAL MEMÓRIAS DO RIO.

EM CLIMA DE DESCONTRAÇÃO, FOI ASSIM QUE  AMIGOS E FAMILIARES DE VIVALDO SE REUNIRAM NA ULTIMA SEXTA-FEIRA NO CENTRO DO RIO.
A ACS-CBMERJ  EM NOME DO SEU PRESIDENTE, NILO GUERREIRO, HOMENAGEIA O APRESENTADOR QUE SEMPRE LUTOU PELA ÉTICA E CIDADANIA DO POVO CARIOCA.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Barcas: protesto barrado na roleta

Longas filas, atrasos, viagens em pé e até à deriva, falta de embarcações, estações superlotadas, reajuste tarifário de 60,71%. A lista de reclamações dos 106 mil passageiros diários da Barcas S/A é bem longa, mas a possibilidade de protestar contra o serviço, considerado cada vez mais ineficiente, ficou bem reduzida. Ontem, um forte aparato policial foi mobilizado, a pedido da empresa, para evitar tumultos nas manifestações contra o aumento do preço da passagem, previsto para amanhã. Não bastasse, a Justiça fixou uma multa de R$ 5 milhões contra o PSOL e um manifestante, caso os protestos resultassem em vandalismo — medida considerada pelo partido como uma intimidação.
A liminar foi concedida pelo juiz Mauro Nicolau Júnior, da 48 Vara Cível do Rio, a pedido da Barcas contra o PSOL e o professor de história Henrique Campos Monnerat, apontados como organizadores de um suposto quebra-quebra. O que se viu, porém, foi um ato pacífico, ontem de manhã, em Niterói, e à noite, no Rio, contra o aumento do custo da viagem Rio-Niterói de R$ 2,80 para R$ 3,10 (Bilhete Único) e R$ 4,50 (pagamento em dinheiro).
Na estação, os manifestantes encontraram à sua espera aproximadamente 50 policiais do Batalhão de Choque e do 12 BPM, além de uma lancha e um helicóptero do Grupamento Aeromarítimo da PM. Para evitar ações de vandalismo, a Barcas acionou a Secretaria estadual de Segurança, que determinou a abertura de um inquérito na 76 DP (Centro) e o envio da tropa para o local. Um grupo chegou a oferecer flores aos PMs, em alusão aos movimentos estudantis norte-americanos nos anos de 1960 e 1970.
No pedido à Justiça, a Barcas anexou nomes de usuários do Facebook que compartilharam um vídeo que anunciava a manifestação nas redes sociais. Nas imagens, um casal ameaçava levar álcool e fósforo para os protestos. Em nota, a Barcas informou uma queda de 15% de usuários entre Rio e Niterói e assinalou que "condena atos que incitem o vandalismo e manifestações violentas".
— Essa notícia de vandalismo é uma tentativa de se acirrar as coisas. Fui pego como bode expiatório porque sou professor da rede estadual. Isso é uma afronta ao estado democrático — reclama Henrique Campos Monnerat, que compartilhou o vídeo nas redes sociais, mas negou conhecer ou ter sido o autor das imagens na internet.
— Ele e outro rapaz divulgaram esse vídeo como se fosse uma incitação à incitação, mas não há qualquer ligação com partidos políticos — conta o delegado Alexandre Leite, que tenta identificar os autores das supostas ameaças.
A manifestação transcorreu de forma pacífica, mas houve momentos tensos, quando grupos pequenos ameaçaram, por duas vezes, promover o "pulaço", para entrar sem pagar na estação.  
O contínuo Raphael Leme, de 30 anos, foi detido após pular a roleta.
— Nada funciona e tudo aumenta — disse ele.
Os manifestantes começaram a chegar à estação às 7h, enquanto um helicóptero da PM sobrevoava a praça. O protesto, que durou quatro horas, foi marcado por palavras de ordem como "R$ 4,50 não vou pagar, eu não sou filho de marajá" e "Mãos ao alto, R$ 4,50 é um assalto".  
O protesto mais bem-humorado ficou por conta do estudante Victor Fortes, de 18 anos, que carregava uma placa que dizia: "R$ 4,50 só se tiver Roberto Carlos nas barcas".
— Não tem cabimento pagar R$ 9 por dia para ir e voltar do trabalho. Fora o ônibus para chegar até as estações. Se o salário mínimo aumentou 6%, como vão reajustar a tarifa em 60%? Que lógica é essa? — questionou Fortes, referindo-se ao aumento aprovado pela Agência Reguladora de Transportes Públicos, votado pela Assembleia Legislativa e referendado pelo governador Sérgio Cabral.
— É um protesto pacífico contra um reajuste abusivo, mas, pelo visto, querem que a gente não faça nada. Assusta-me ver a tropa de choque mobilizada, que é algo desnecessário — disse a musicista Ana Heuseler, de 25 anos.
Os manifestantes se reuniram por volta das 19h. Para o presidente do diretório do PSOL em Niterói, Paulo Eduardo Gomes, o partido não se afastará da causa.
— A Barcas queria usar a Justiça para nos intimidar. Vamos continuar criando constrangimentos com denúncias — garantiu ele.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/barcas-protesto-barrado-na-roleta-4120812.html#ixzz1nzUlSgh6

quinta-feira, 1 de março de 2012

Forças Armadas vão punir os cem militares que assinaram manifesto

Eles contestaram a autoridade do ministro da Defesa, Celso Amorim


BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Celso Amorim, decidiu nesta quarta-feira, em conversa com os três comandantes militares, que os cem oficiais da reserva que assinaram o manifesto "Alerta à Nação - eles que venham, aqui não passarão" serão repreendidos por suas respectivas forças. A punição pela indisciplina depende do regulamento de cada um, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, e varia de uma simples advertência até a exclusão da força. Mesmo militares da reserva podem ser excluídos.
Nesse texto, os militares da reserva criticaram a interferência do governo no site do Clube Militar e o veto a um texto ali publicado que critica a presidente Dilma Rousseff e duas ministras. Nesse "Alerta à Nação", os oficiais afirmam não reconhecer "qualquer tipo de autoridade ou legitimidade” de Celso Amorim.
"Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade", diz o documento.
Como no manifesto vetado no site do Clube Militar, o documento de terça-feira também critica a criação da Comissão da Verdade.
"A aprovação da Comissão da Verdade foi um ato inconsequente, de revanchismo explícito e de afronta à Lei da Anistia com o beneplácito, inaceitável, do atual governo".
O texto publicado no site do Clube Militar atribuía à ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e à ministra da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, declarações que estariam a serviço do que classificaram de "minoria sectária", disposta a reabrir feridas do passado. O primeiro manifesto polêmico foi assinado pelos presidentes do Clube Militar, Renato Cesar Tibau Costa; do Clube Naval, Ricardo Cabral; e do Clube da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, todos já na reserva.
No texto, dizem que Rosário vem apregoando a possibilidade de apresentação de ações judiciais para criminalizar agentes da repressão, enquanto Eleonora teria usado a cerimônia de posse — em 10 de fevereiro — para tecer "críticas exacerbadas aos governos militares", sendo aplaudida por todos, até pela presidente. Eleonora foi presa durante a ditadura militar e, na cadeia, conheceu Dilma.
O texto diz ainda que o Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante e diz que as Forças Armadas são a instituição com maior credibilidade na opinião pública.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/forcas-armadas-vao-punir-os-cem-militares-que-assinaram-manifesto-4105086#ixzz1ntSxz72q
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O QUE OS BOMBEIROS DO RIO DE JANEIRO ANDAM FAZENDO DE ACORDO COM O SITE R7...

APESAR DE TUDO " VIDAS ALHEIAS, RIQUEZAS SALVAR"


viatura
Viatura capota e deixa policiais feridos na Linha Amarela
Uma viatura da polícia militar capotou na madrugada desta quinta-feira (1º) na Linha Amarela, na altura da saída quatro, no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com os bombeiros...

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 laje
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Bombeiros em cinco incêndios
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queimada
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... oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ela foi levada para o Hospital Rocha Faria. Ainda não há informações sobre as causas do fogo. Segundo testemunhas, as chamas teriam começado...

 motociclista
Motociclista perde o controle e bate em ônibus no bairro do Campinho
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