NILO GUERREIRO

terça-feira, 8 de maio de 2012

Prefeito do RJ envia à Câmara projeto que regulamenta jornada de 30 horas para a enfermagem

Escrito por: Sindenf-RJ Um dia depois de receber a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro (Sindenf-RJ), Mônica Armada, o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Rio de Janeiro (Satemrj), Roberto Pereira, e o presidente da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-RJ), Darby Igayara, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, informou, na noite de quarta-feira, que determinou a imediata convocação dos 118 enfermeiros aprovados no concurso de 2008 e que ainda esperavam contratação. Além disso, Paes disse que enviaria nesta quinta-feira à Câmara de Vereadores o projeto que fixa em 30 horas a jornada de profissionais de enfermagem em unidades de saúde do município. No dia 1º de maio, Paes recebeu os sindicalistas no Palácio da Cidade. Diante da pressão dos representantes dos trabalhadores, ele se comprometeu a adotar a jornada de 30 horas semanais em todas as unidades de saúde do governo municipal. Os sindicalistas explicaram ao prefeito que a jornada de 30 horas semanais é hoje a principal bandeira de luta dos sindicatos dos profissionais da enfermagem brasileira. Agora, a expectativa é que a aprovação seja rápida, já que o prefeito conta com grande maioria na Câmara dos Vereadores. A adoção da jornada semanal de 30 horas para profissionais de enfermagem, que já foi aprovada em diversos municípios do Brasil, é uma conquista para os trabalhadores do Rio de Janeiro e fortalecerá o movimento nacional. No mesmo encontro, Eduardo Paes se comprometeu a convocar e nomear os 118 enfermeiros do concurso público realizado em 2008 e que ainda esperam nomeação. No total, foram aprovados 518, mas apenas 400 convocados haviam sido convocados até agora. E a contratação de todos é mais uma conquista do sindicato e dos enfermeiros do Rio de Janeiro. No encontro, o presidente do Satemrj reivindicou, mais uma vez, a criação do cargo de técnico em enfermagem na Secretaria Municipal de Saúde (SMSDC), que foi extinto em 1993. Roberto Pereira justifica que as escolas vêm formando somente técnicos em enfermagem e que esta categoria acaba ficando sem mercado de trabalho e sendo obrigada a prestar concurso para o cargo de auxiliar de enfermagem.

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