NILO GUERREIRO

sexta-feira, 15 de abril de 2011

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE NO COMBATE A DENGUE

Para tentar conter o avanço da dengue, Secretaria de Saúde entra em galpão abandonado e acha dez focos Agentes da Secretaria municipal de Saúde começaram ontem a entrar em imóveis particulares abandonados, usando, pela primeira vez, um decreto de 2009 que autoriza a vistoria de locais com risco de abrigar focos de Aedes aegypti mesmo sem a presença do proprietário. As primeiras visitações compulsórias aconteceram em Inhaúma e Engenho de Dentro. A cidade já tem notificados 20.744 casos de e 11 mortes em decorrência da doença.E o Super Zé Lador e a Unidade Móvel do Extra foram dar uma força ao trabalho dos agentes. No Engenho de Dentro, eles visitaram um depósito abandonado na Rua Amaro Cavalcanti. Dentro do imóvel — parcialmente destelhado — dois caminhões, pneus, entulhos e dez focos de larvas de mosquito.— É um macrofoco de dengue — disse o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, que acompanhou as vistorias.Em Inhaúma, nenhum problema grave foi encontrado.— Com a visitação compulsória, vamos poder chegar a locais como este (de Engenho de Dentro), que são um atentado contra a saúde pública — disse o secretário, que recebeu o herói do Extra para um bate-papo.Outros sete endereços serão visitados ao longo das próximas semanas. A maioria fica em Parque Anchieta, Engenho de Dentro, Andaraí, Cosmos e Vaz Lobo. Antes de a visitação ser autorizada judicialmente, o dono do imóvel é notificado três vezes, com intervalos de 15 dias para as respostas. Os locais são escolhidos por meio de denúncias da população.Durante o processo de notificação, 44,7% dos proprietários aceitaram abrir seus imóveis para a ação da prefeitura. Até o momento, cerca de 600 locais já foram denunciados por moradores, por meio da Central de Teleatendimento da Prefeitura do Rio, o 1746.Os endereços vistoriados recebem larvicidas e são pulverizados com o fumacê. A remoção dos entulhos e a manutenção do local, porém, ficam a cargo do dono.— Vamos entrar em contato com a Procuradoria do município para ver uma forma de obrigar os responsáveis a tomarem providências. Não podemos retirar nada, pois são propriedades particulares — disse. "AGORA VEJA A DIFERENÇA NOS UNIFORMES... "
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