NILO GUERREIRO

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Bombeiros e os escravos

O fato do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro ter sido criado em 1856, trinta e dois anos antes da abolição da escravatura, tem permitido uma série de histórias nas quais figuram os escravos a serviço do Corpo de Bombeiros.Mas, afinal, o que há de verdade sobre isso? É o que nos propomos esclarecer em poucas linhas para um assunto tão amplo. Para não estender mais, vamos aos fatos:
      Quando o Corpo de Bombeiros foi criado, em 2 de julho de 1856, uma das seções de combate a incêndio era a da Casa de Correção. A seção da Casa de Correção era composta de "africanos livres". Mas quem eram esses africanos?
      Corria os anos 1700, com o tráfico de escravos em pleno andamento, inclusive no Brasil, com mão de obra a baixo custo. Esse sistema permitia o comércio com preços muito abaixo dos concorrentes no mercado europeu. Sentindo-se prejudicados, os países pressionaram Portugal para que sua colônia, o Brasil, praticasse preços semelhantes aos dos europeus. Ao mesmo tempo, foi decretada uma lei que proibia o tráfico dos escravos. 
      Ficou decidido que competiria à Inglaterra, por possuir a melhor Armada, a fiscalização e a apreensão de navios negreiros em alto mar, ficando a costa marítima sob a responsabilidade de cada país. Para agradar aos europeus e continuar com a mão de obra a baixo custo, o Brasil colocou em toda a costa navios fundeados, com bandeira brasileira,  mas sem tripulação. Todas as vezes que um navio da patrulha inglesa se aproximava da costa, via um navio brasileiro e, dali mesmo, voltava pra o patrulhamento em alto mar. Os navios brasileiros, sem tripulação, estavam ali, como diz o ditado popular "para inglês viver".
      Sem a vigilância, alguns desses navios negreiros chegavam ao Brasil. Das centenas de embarcados, normalmente restavam poucas dezenas, a maioria doente. O restante morria durante a viagem com doenças causadas pela comida estragada ou mesmo de fome.
      Os doentes mais graves eram lançados à própria sorte, uma vez que os comerciantes dos escravos não tinham como vendê-los e o custo de recuperação era alto. Outros, com mais saúde, saltavam dos navios e nadavam para terra, buscando o próprio destino.
Desses, tantos os doentes como os fugitivos, eram recolhidos pelo Governo Imperial e postos para trabalhar para com o "fruto do seu trabalho", custear a viagem de volta à África. Um desses locais de trabalho era a Casa de Correção, cujo portal ainda pode ser visto à direita do Complexo Penitenciário da Frei Caneca.
      Dentre os serviços prestados, por esses africanos, destacavam-se a confecção de fardas e calçados para os soldados da Corte.
      Foi naquele local e com aquele pessoal que foi criada a Seção de Bombeiros da Casa de Correção. Como vimos, não obstante as muitas histórias, as difíceis condições de trabalho dos africanos, o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro nunca usou serviço escravo, mas sim de africanos livres, protegidos, graças à influência européia, pelas leis brasileiras.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

1ª CONVENÇÃO NACIONAL DO PSPC.

Presidente Nacional Cap. Farias e Presidente Municipal RJ Nilo Guerreiro
No último sábado,18, na Capital Federal, o PSPC - Partido da Segurança Pública e Cidadania deu mais um passo importante desde sua criação, com a realização da sua PRIMEIRA CONVENÇÃO NACIONAL.
Com a participação do Diretório do Distrito Federal e dos Diretórios dos Estados do Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Norte, São Paulo, representados pelos respectivos presidentes regionais Carlos Alberto (DF), Alexandre Pereira (ES), Cleomar Rodrigues (MG), Balthazar Euripedes (RJ), Wellington do Ó (RR), George Fernandes (RN) e Geraldo do Espírito Santo Netto (SP). (Sendo que os Presidentes das Regionais: AP, BA, GO, MA, PA, RO, SE, justificaram suas ausências, e não puderam participar do evento, por problemas diversos.)
O Presidente da Comissão Executiva Nacional, Edivaldo dos Santos de Farias, presidiu a convenção e emocionou a todos convencionais, ao narrar parte de sua história, bem como das lutas para chegar até esse dia que ficará marcado na história do PSPC. Edivaldo foi acometido de uma doença, que por pouco não lhe levou a vida, mas segundo Ele, "Deus tem um propósito na min

ha vida", e portanto o livrou de todas as enfermidades para que o seu desígnio de criação do Partido da Segurança Pública e Cidadania seja, então, concluído. Assim tem perseverado diante das inúmeras dificuldades, se mantendo firme e obstinado para concluir o seu sonho de ver as famílias da nação brasileira felizes, seguras, com educação de qualidade e saúde com responsabilidade.
O Presidente exaltou e agradeceu o apoio e o trabalho de todos os presidentes regionais e correligionários do PSPC, que abraçaram esta causa junto com Ele, tornando possível ousar ir em busca dos ideais do PSPC, os quais vão de encontro aos anseios de todos os brasileiros.
Além de estruturar o partido a nível nacional, esta convenção permitiu o estreitamento dos laços de amizade, e a troca de experiências, entre os diversos dirigentes do PSPC presentes, que com bastante ânimo, ousadia não “arredaram o pé” da reunião, que perdurou por mais de 4 horas. Sendo que, em vários momentos se emocionaram com as palavras dos companheiros, e gritaram palavras de ordens e de exaltação a nova sigla partidária. Todos os presidentes regionais e municipais presentes, bem como os que pediram a palavra, de maneira democrática fizeram uso da tribuna e manifestaram ali, o apoio incondicional de seus Estados/Municípios. Isso foi o diferencial desta 1ª CONVENÇÃO NACIONAL DO PSPC.
Na oportunidade foram indicados os membros do DIRETÓRIO NACIONAL (110 titulares e 30 suplentes), bem como os membros da COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA E DISCIPLINA e do CONSELHO FISCAL, que serão os responsáveis pelas tomadas de decisões, e que farão com que o PSPC não seja apenas mais um partido, e sim O PARTIDO POLÍTICO QUE FARÁ A DIFERENÇA NO CENÁRIO POLÍTICO NACIONAL, formado por pessoas HONRADAS, com compromisso pela ÉTICA, na busca incessante da DIGNIDADE HUMANA DA NAÇÃO BRASILEIRA.
Foram aprovados os seguintes eventos que acontecerão ao longo desse ano:
1. O dia “D”, 25 e 26 de maio de 2013, como dia nacional de mobilização para coleta de assinaturas, com o fim de agilizar a formalização do partido junto ao TSE;
2. 1ª Congresso Nacional do PSPC, nos dias 6 e 7 de setembro de 2013, na Cidade de São Paulo - SP.
O compromisso agora é a coleta do maior número de assinaturas nos Estados (500 mil), objetivando a oficialização do partido, no cenário político nacional, e podermos participar do pleito em 2014.
Com a realização desta convenção nacional o PSPC, conclui-se mais uma exigência da Lei Eleitoral, rumo ao REGISTRO DEFINITIVO DO PARTIDO JUNTO AO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL.
PSPC- Partido da Segurança Pública e Cidadania - educação com qualidade, saúde com responsabilidade e segurança com credibilidade.

Membros do Diretório Nacional tomando posse

Presidente Municipal RJ Nilo Guerreiro

Presidente Estadual  RJ Baltazar Eurípedes


terça-feira, 14 de maio de 2013

CBMERJ inicia curso de Salvamento Marítimo


No próximo verão, Estado já contará com mais militares especializados


No dia 24 de abril a corporação iniciou  as atividades do curso de Salvamento Marítimo 2013 (CSMar/2013) para 20 alunos, que já estarão aptos a atuarem no próximo verão. Durante a aula inaugural, os militares foram apresentados aos monitores, instrutores e autoridades. Eles ainda tiveram um breve panorama do que será realizado ao longo dos sete meses previstos para a capacitação.

Seplag analisa pedido de abertura de 610 vagas




O secretário de Planejamento e Gestão do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Ruy Barbosa, informou à FOLHA DIRIGIDA que o pedido de concursos para o Corpo de Bombeiros (CBMERJ) está em análise na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), com perspectiva de abertura no segundo semestre. A oferta solicitada é de 610 vagas, sendo 400 de soldado combatente, 150 de guarda-vidas e 60 de artífice mecânico. Segundo o secretário, o quantitativo de vagas poderá ser alterado, e os selecionados serão nomeados em 2014. “A Seplag está avaliando o impacto orçamentário e as necessidades do quadro com a corporação. O edital do concurso deve sair em agosto ou setembro, com a definição do orçamento para 2014”, completou Sérgio Ruy Barbosa.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

terça-feira, 7 de maio de 2013

CONVENÇÃO NACIONAL


Partido focado em segurança pública ganha força e pode concorrer em 2014

Policiais e cientistas políticos são grande parte da cúpula do PSPC



Alexandre Saconi, do R7
Após ser reacendido o debate em torno redução da maioridade penal, atuação das polícias, entre outros temas, um partido está próximo de ser registrado pensando, quase com exclusividade, na segurança pública e na cidadania. O PSPC (Partido da Segurança Pública e Cidadania) foi planejado em 2007, mas só agora em 2013 está prestes a completar o total de assinaturas necessárias para concorrer às Eleições.
Com os pilares segurança pública, educação e saúde, o partido quer valorizar o que seus membros acreditam ter sido deixado de lado, segundo Júlio Neto, presidente da executiva municipal do PSPC em São Paulo.
— Verificamos que a ideia não era defender apenas um segmento, mas sim os segmentos que estavam abandonados pelo governo. Seriam estes a segurança pública, educação e saúde. Chamamos estes de tripé da sociedade, pois, sem eles, ela não funciona. E, hoje, a sociedade tem deixado de funcionar porque isto está faltando.
Neto critica os problemas estruturais dos aparelhos públicos relacionados a estas áreas para justificar a criação do partido e negar a visão de serem de uma causa única. Na área da educação, por exemplo, Júlio faz críticas pessoais ao atual sistema de aprovação automática. O partidário diz que é difícil um jovem hoje ter o mesmo conhecimento que se tinha na escola há 30 anos.
Júlio Neto é sargento reformado da Polícia Militar. O fundador do partido, Edivaldo de Farias, é capitão da Polícia Militar do Distrito Federal. A cúpula nacional do partido tem a forte presença de integrantes de forças policiais e de acadêmicos.  Questionado sobre a possível falta de experiência política de seus componentes, Neto descarta que isso seja um problema.
— Nós não temos nenhum político profissional no partido.
A possibilidade de coligações também é outro ponto polêmico discutido entre os membros do partido. A maioria se posiciona contra, segundo Júlio Neto.
— O tempo [ganho pela coligação] é excelente para você fazer campanha. Mas você trazer alguém para te dar tempo na TV, e, simultaneamente, ele te fazer perder tempo fazendo besteiras, você começa a perder os eleitores.
Plataforma e registro
Segundo a coordenação, o partido está presente em 16 Estados. O CNPJ foi registrado em 2011 e falta menos de 10% do total de assinaturas necessárias para que ganhe o registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Para defender o "tripé" saúde, educação e segurança pública, o PSPC agrega em sua maioria professores, policiais, estudantes, médicos, profissionais de saúde e donas de casa.
A intenção da executiva nacional do partido é concorrer a cargos majoritários já em 2014. Para isso, deve concluir o registro junto ao TSE até o mês de outubro.
Sopa de letrinhas
Segundo o professor Valeriano Costa, cientista político da Unicamp, a criação de novos partidos não dificulta o jogo político no Brasil. Isto porque o brasileiro não escolhe o partido, mas sim o candidato.
— Às vezes, o candidato muda de partido, e seu eleitor nem sabe.
Em poucos casos a pessoa vota especificamente no partido. O PT é um desses exemplos.
— O PT vota no PT pelo PT, mas isso é minoritário. A maioria dos eleitores vota no candidato, e não no partido.